Publicado em : 23/01/2014
Os autores deste estudo (publicado na revista Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology) avaliaram duas grandes coortes, o “National Runners” (33.060 indivíduos) e “National Walkers” (15.945 indivíduos), com o objetivo de investigar se gastos energéticos equivalentes, realizados por duas formas diferentes de se exercitar (corrida e caminhada), produzem efeitos benéficos similares.
Não observaram reduções de risco estatisticamente significativas para surgimento de hipertensão arterial, diabetes e doença coronária e apenas um pequeno benefício a favor da corrida para a prevenção das anormalidades do colesterol.
O estímulo do aumento da atividade física como forma de melhorar a saúde já está plenamente difundida. Este estudo vem reforçar o conceito de que a caminhada, com menores contraindicações, menor risco de lesões ortopédicas e maior adesão no longo prazo quando comparada com a corrida, deva ser o método escolhido quando se deseja estimular a prática de exercícios na promoção de saúde pública.
Autor: Dr. Maurício Rachid.
Fonte: Revista do DERC.